segunda-feira, setembro 12, 2005

O Índice de Desenvolvimento Humano em Portugal

Portugal caiu um lugar no Índice de Desenvolvimento Humano de 2005, divulgado a semana passada pelo Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD), ocupando agora o 27º lugar. Relativamente ao ano passado, Portugal foi ultrapassado pela Eslovénia e tem à sua frente 15 Estados-membros da União Europeia. A lista de 177 países é liderada pela Noruega. Segue-se-lhe a Islândia, a Austrália, o Luxemburgo e o Canadá!
Mas para se perceber este retrocesso do nosso país em relação aos outros países da União Europeia importa perceber o que é o Índice de Desenvolvimento Humano.
Para medir o desenvolvimento humano, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento propõe o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que se tem revelado muito útil na analise do desenvolvimento humano, quer permitindo tomar consciência de situações que não eram abrangidas pelos indicadores usualmente utilizados, quer permitindo estabelecer comparações no tempo e no espaço.
A construção do Índice de Desenvolvimento Humano baseia-se em três indicadores:
- Longevidade, que é medida pela esperança média de vida à nascença;
- Nível educacional, medido pela combinação da taxa de alfabetização adulta e taxa de escolarização;
- Nível de vida, medido pelo Produto Interno Bruto real per capita em dólares.
De um modo muito simples pode-se explicar o atraso do nosso país em relação ao resto dos estados membros da União Europeia:
Se a esperança de vida dos Portugueses representa o único indicador onde realmente existem melhorias consideráveis, por resultado dos avanços médicos e melhoria das condições de vida dos portugueses nos últimos trinta anos.
A educação continua pelas ruas da amargura em Portugal, pois apesar do propagandeado programa do governo em relação a esta, a realidade nua e crua é que esta não se adequa às reais necessidades que envolvem cada escola.
Ao nível do nosso rendimento, o caso assume proporções preocupantes, pois o rendimento gerado em Portugal está cada vez menos distribuído de forma uniforme!
Pois os ricos ficam cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres, não existindo forma por parte da sociedade Portuguesa de dar volta à questão por carolice ou puro conformismo com o sistema vigente!
Portanto não se admire que continuemos na cauda da União Europeia, como um dia alguém disse “ Orgulhosamente sós”!

1 comentário:

José Maria Martins disse...

Caro Magno

Excelente post. É por este tipo de coisas que temos o dever de não ficar sentados.

Há que agir.

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