terça-feira, outubro 28, 2008

X Jornada pelo Investimento do Interior: "A casa da Picota ou a da Escriboa: Turismo rural em Vilar de Perdizes!!"





VISITE ESTA aldeia historica. Instale-se em casa rurais preparadas para si.

Escolha a CASA DA PICOTA, OU A CASA DA ESCRIBOA,


prove os tradicionais chás, licores e ervas medicinais da região do barroso.


A casa da Picota ou a da EScriboa têm 2 quartos com wc privativo e mais um na sala da lareira, cozinha ampla , eira para parque. O mesmo encontra na da Escriboa.


Reserve pelos telefones


967216778, 276536121.

Preço quarto 40€, casa 90€ dia.


A população,acolhedora, demonstra uma «grande abertura relativamente a novas propostas culturais, reconhecendo a sua importância no desenvolvimento sócio-económico local».

Participe nos jogos populares e visitas guiadas ao património construído da aldeia, como o forno do povo ou o lagar.


Os visitantes poderão observar o vasto património arqueológico situado na zona envolvente, designadamente o Penedo de Ramezeiros, Penedo de Caparinho, Altar da Panascrita, Olas de S. Marinha.


Os mais resistentes poderão provar a deliciosa queimada , que na antiga tradição celta tinha como objectivo que os vivos não fossem contaminados pelos mortos.





A queimada tem uma ladainha pretendendo simbolizar a «invocação de tudo quanto é mal, que depois arde dentro da caldeira da queimada num calor que se assemelha ao do Inferno».


«Sapos e bruxos, mouchos e crujas, demonhos, trasgos e dianhos...


PARA dar a beber a todos os presentes.


Para quem acredita, a queimada pode livrar todos os males de embruxamentos, feitiços e maus-olhados.


As queimadas também se faziam nas aldeias, nas noites frias de Inverno, para curar as pessoas dos resfriados, constipações e até de dores de garganta.


De acordo com os historiadores, no último milénio antes de Cristo toda a região do Barroso foi povoada pelo povo celta, uma presença que se comprova pelos castros que ainda hoje estão espalhados por este território.


A região de Montalegre é ainda herdeira de uma larga tradição comunitária celta, de onde se destaca o boi do povo ou o forno do povo.


Pode-se afirmar que o povo barrosão exibe actualmente ainda algumas características célticas, tais como feições físicas, um carácter violento e orgulhoso, que se revelam também nas manifestações lúdicas e culturais.

Vilar de Perdizes pelo Padre Fontes:
" SOU, COMO SOU, PORQUE SOU


Ninguém é igual a ninguém.

Na minha vida de cidadão e de padre sempre procurei aprender a ser igual a mim mesmo, abrindo-me à luz, venha ela donde vier, de dentro e de fora da igreja.


Com o decorrer de anos e da minha acção interventiva o povo estimulou-me, cada dia mais, marcando-me o rumo a seguir no bem da cultura regional.


O 1º Congresso de medicina popular nasce da necessidade de registar, dar a conhecer, usar a medicina caseira, tradicional ainda muito válida apesar da chegada em 1975 do serviço nacional de Saúde ao País e às minhas paróquias.


Revelou-se Vilar de Perdizes e o seus congressos desde 1983 até hoje, como ponto de encontro de culturas, credos, medicinas, religiões, saberes, uma feira original popular e erudita, um espaço para questionar métodos e crenças, novidades e antiguidades, uma ocasião para conhecer o país real, profundo, oculto, esquecido, marginalizado.


Travar a desertificação, incentivar actos culturais, inverter o fluxo turístico, promover a região Transmontana e a sua cultura, paisagem, gastronomia, dar às escolas um pretexto de investigação, à imprensa uma mão cheia de valores e novidades, fazer sair o povo à rua, ao teatro da saúde, à procura de melhor, eis alguns dos motivos que puxam pela carroça deste Congresso MP há 22 anos e o impuseram ao país e lhe tem dado pernas para andar.


A junção do sagrado e do profano protagonizado por um padre deu mais valia e chamariz ao Congresso.


Foi como que a arte de sacralizar o profano, e profanar o sagrado Avivar a cultura morta – a medicina popular e por no devido lugar a que surgia , dita científica, orgulhosa que não queria a sobrevivência da mãe a medicina Natural.


Daí alguma incompreensão e receio tanto da hierarquia católica como da classe médica.


Com o tempo tudo se foi diluindo e aproximando.


As SEITAS que vão surgindo ,nascem da necessidade do sagrado, que a igreja católica por vezes restringe, fecha, dificulta e não dá, nem vende.


Nascem também da carência duma religiosidade mais palpável, sensível, menos espiritualista, mais virada para os problemas humanos e menos para os ritos dominicais monocórdicos.


As VISÕES onde muitos fenómenos assentam, não passam de alucinações, mais ou menos infantis, associados a um fanatismo religioso e desconhecimento da religião e da psicologia humana, que geram um movimento inconsciente de massas e que pode arrastar a tolerância ou incapacidade de intervenção das autoridades religiosas e outras.


Nascido do povo, uso a linguagem mais acessível e falada do povo para o fazer chegar ao divino e sentir o sagrado da fé num Deus mais humano que divino, mais activo dentro de cada pessoa que nas igrejas e santuários.


Tenho duas paixões grandes: a terra que me viu nascer e dá sentido à vida : Eu e o Barroso somos um só. Deus que me dá tempo e prazer de estar sempre de porta aberta a quem veja e espere de mim algo.


Daí o apreço pela cultura Barrosã, estimulada e vivida, virada para quem nos visita.


Criei um espaço de turismo rural em Mourilhe, onde ninguém passava, ninguém apostava, para acolher quem quer descobrir este paraíso terreal, distante e desconhecido,

hoje mais visitado pelos do Norte que do Sul, pelos nacionais que pelos estrangeiros.


Aqui encontra o turista um reino maravilhoso, de altitude, onde impera a água, a verdura variada das 4 estações do ano, o silêncio da natureza e das aldeias de dia e de noite, a paisagem e ar e céu limpo, leve. carregado de belas estrelas celestes e terrenas.

É uma gente acolhedora de coração e porta aberta. As manadas de vacas passam à porta do hotel rural, mansas, lentas, meigas, carinhosas. Um jardineiro para cada lameiro, regado por linhas cristalinas de água corrente todo o ano. Acresce a tudo isto, se fora pouco, no dia a dia da casa e do hotel uma gastronomia biológica, de sabores ímpares, e muito mais."

Site:http://www.padrefontes.com

domingo, outubro 12, 2008

Crise Financeira VS Crise Económica

Parece que mais uma vez os nossos queridos governantes, querem nos passar uma mensagem de aperto de cinto e de abrandamento económico: Por causa de uma crise financeira, gerada pela porcaria da banca dos EUA, que bem ao estilo do Tio Sam, lançou o pânico dos EUA. E pôs um governo republicano a deitar por terra as noções liberais, intervindo nas grandes empresas dos EUA, com ajuda monetária proveniente dos impostos dos contribuintes Norte - Americanos. Enfim o liberalismo é muito bonito no grande capital que não percebe patavina de gestão, pois quando os grandes apertos se sucedem lá vem o estado segurar, as grandes empresas em nome da estabilidade económica, combate ao desemprego, e a uma crise de consumo. O facto de o endividamento ter atingido, o caos nos EUA, resultou nisto, comprar eternamente a crédito, tinha de dar asneira mais cedo ou mais tarde, o resultado está à vista: BANCARROTA... Já agora, quando as pequenas empresas têm dificuldades económicas, o estado Norte - Americano intervêm na economia????? Em Portugal, como enunciei em cima, já estamos todos preocupados, em alerta, parece que a crise que estamos a viver desde 2001, vai continuar, e em breve El - Rei D. Sebastião vai aparecer numa manhã de nevoeiro e afirmar que " vamos ter de apertar mais o cinto", por causa do clima de crise proveniente do exterior. Será que as taxas de juros, que todos os meses não param de aumentar, vão ganhar novo impulso por causa da crise??? Será que ajuda hoje enunciada aos bancos para lhes dar garantias nos empréstimos a outros bancos nos vão salvar da bancarrota??? Tudo isto são falecias, na MERDA JÁ NÓS ESTAMOS À TEMPO DE MAIS, desde pessoas a ganharem ordenados de miséria, deslocação de multinacionais do nosso interior para países do leste ( que tudo lhes demos, desde isenção de taxas como água e impostos, a ajudas da União Europeia), aos nosso idosos e casais jovens a passarem FOME, sim FOME, por causa das elevadas taxas de endividamento, e do aumento dos preços dos bens essenciais. Passando pela usurpação e má aplicação dos dinheiros provenientes dos nossos impostos, em obras e investimentos que nada vão desenvolver o nosso país. Passando pelos boys que vão continuando a encher à zurrapa o défice de estado, bem como as tropelias de má gestão e compadrio corrupto que tanto é caracterizado o nosso aparelho de Estado. A CRISE JÁ EXISTE À MUITO TEMPO EM PORTUGAL, não é com perdas na bolsa e ajudas aos pobrezinhos dos Bancos, que esta se resolve, se o Estado quer intervir que apoie as famílias, no acesso à EDUCAÇÃO, SAÚDE, E CRIAÇÃO DE EMPREGO, no apoio às empresas, e que seja justo aplicar os impostos no bem do nosso país, NO ENTANTO ISSO É UTÓPICO NO PORTUGAL DE HOJE....