Uma Forma de Diferente de Abordar o Pensamento Geográfico aos Problemas do Mundo Actual.
sexta-feira, setembro 28, 2012
Cortar Na Despesa?
O Governo
exige mais cortes na despesa dos vários ministérios. A imprensa de hoje avança
que a ordem do primeiro-ministro e do ministro das Finanças foi dada no
Conselho de Ministro extraordinário desta quarta-feira. – SIC On-line de 28/09/2012
Não foi à muito tempo, que em conversa com uma
pessoa ligada a um movimento partidário, interroguei o porque de tanta
austeridade não ter resultado numa real diminuição do défice. A resposta a esta
pergunta foi prontamente respondida com o facto de o mesmo ter aumentado devido
ao aumento de encargos com as prestações sociais nomeadamente os subsídios de
desemprego.
Após tamanha lata ao nível da argumentação de acordo
com o sistema vigente, esta argumentação reforçou ainda mais o que se sabia de
antemão e que tem vindo a publico por muitos comentadores da nossa praça.
O real corte de despesa não foi feito, apenas
mexemos onde é mais fácil, senão vejamos as regalias aos titulares de cargos políticos
justificam-se? Desde um elevado numero de assessores a ganharem acima de 3.000€,
a que se acresce regalias para tudo e mais alguma coisa.
Não me venham dizer que cortar nessas gorduras não
resolve nada, e o numero de deputados em comparação com a vizinha Espanha?
E os assessores dos vereadores nas câmaras municipais
espalhadas por esse Portugal inteiro???
Já para não falar das PPP (Parcerias, Publico
Privadas), à mas espera ai….. um comentador da nossa praça diz que só isso não
chega pois temos de as indemnizar… será que nunca ouviste falar em interesse
nacional?????? O mesmo que permite desapropriar uma terra a um privado para se
construir uma estrada a troco de um indemnização quase sempre simbólica!!!!!!!!!!
Já agora e respondendo ao repto do aumento do
desemprego, já se observou que a descida da TSU não vai resolver nada às
empresas, mas alguém já se lembrou de
lhe reduzir os custos de licenças camarárias para isto e para aquilo……
De diminuir o custo da energia, de garantir credito bancário
a taxas de juros mais justas e não usurpadoras…..
A titulo de exemplo se um desempregado quiser ser
vendedor ambulante com um carrinho de cachorros quentes ou castanhas tem de
pagar à Câmara uma licença de ocupação de espaço e o carrinho tem de cumprir os
extremismos da Asae.
Claro que concordo que a ocupação de um espaço deva
ser taxado por quem de direito e a segurança alimentar e ambiental deva ser
tida em conta no entanto OS VALORES PRATICADOS POR ESTAS ENTIDAES PARA ALÉM DE
SEREM DESMORALIZANTES SÃO UM ROUBO QUE APENAS SERVE PARA ASSEGURAR AS MORDOMIAS
DESTA LADROAGEM….
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2 comentários:
E precisamente isto que muita gente anda a dizer, mas ia afectar os amigos dos partidos!
Se o governo fosse por essa area, as pessoas compreendiam e apoiariam o governo, mesmo nos aumentos de impostos. E este (governo) nao estaria a fazer nada do que nao tivesse prometido!
E por isto que ja nao acredito mais em partidos!
Um abraco amigo.
Amigo Magno,
Sobre este tema, aplica-se em grande parte o que consta neste comentário que coloquei agora no blogue Do Mirante:
Pergunto-me como é possível esconder as realidades se elas estão aí aos olhos de toda a gente? Pergunto-me como é possível os nossos políticos continuarem com as mordomias dos tempos das vacas gordas? Como se pode perceber que dos 1520 sumidouros do dinheiro público, a maior parte apenas com a finalidade de dar tachos aos da máfia, apenas tenham tocado em meia dúzia de fundações?
Como é que, perante a crise, só ao fim de ano e meio de governo se fala no corte da quantidade de carros do Estado em todas as chafaricas?
E continuam a dar-se reformas acima dos 5000 euros.
Será para não ofender os direitos adquiridos dos marajás? E porque não têm igual respeito pelos direitos adquiridos dos desfavorecidos? Muito têm cortado aos desprotegidos e esquecidos pelo poder, a não ser para lhes sacar as últimas energias.
Enquanto no activo, compreende-se que os detentores de altos cargos sejam bem pagos e com mordomias, mas na reforma somos todos iguais, com despesas de alimentação, de saúde, etc. Na reforma, já não deve haver lugar a exibição de poder, a arrogância, a ostentação.
Muito se pode apontar aos vícios do Poder que, de ano para ano, se agravam, e não tiram lições da crise para nos comportamentos despesistas devermos passar a ser mais pobres, isto é, sem a riqueza fictícia e escandalosa de gastar mais do que se tem, com o diz Isabel Jonet, e de que resulta agravar a dívida que vamos deixar de herança aos descendentes, aos mais jovens.
Um Abraço
João
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