sábado, agosto 15, 2009

A Lei 78/2009 - Condução de motociclos até 125cm3 pelos portadores de carta de condução B.


Foi aprovado no dia 13 de Agosto, a lei 78/2009 que autoriza os condutores de veículos da categoria B, a conduzirem motociclos até 125cm3.
Com este precedente pode ser que num futuro próximo, os acessos às grandes cidades portuguesas se comecem a fazer de motociclos, amigos do ambiente pois consomem menos que um utilitário, mais estacionamento para quem realmente tem necessidade de se deslocar de carro ao centro da cidade.
Maior mobilidade de tráfego, pois as motas são de longe veículos de grande mobilidade no tráfego, e diminuição do consumo de combustível por consequência do seu baixo consumo.
No entanto vários montares aconselham, que aquando da compra do motociclo se deva comprar, luvas, botas e fato adequado.
Praticar uma condução defensiva e ter maior cuidado com o piso molhado.
A nível económico a industria nacional poderá ter um maior incremento, com a fábrica da AJP em Penafiel aproveitar este maior nicho de mercado.
A industria têxtil, com a venda de acessórios para motociclos e calçado.
Mas apesar destas inovações fica a pergunta, será que no nossa mentalidade os motociclos poderiam ser realmente uma alternativa ao carro, ou até quando vamos ficar a achar que o carro é prova de maior status social????
No passado recente quando o acesso ao crédito automóvel não era tão generalizado como é hoje, as motas made in Portugal foram o dia a dia das deslocações em meios mais rurais, apesar do numero crescente de acidentes com estes veículos de então.
Mas isso levanta nos um outro problema, o do aumento dos acidentes rodoviários, muitos dos acidentes que acontecem com motociclos são originados por automóveis, no entanto ainda existe muita incúria de muitos motociclista que com a razão da chamada adrenalina, acham que as estradas nacionais são verdadeiras pistas bem ao gosto de Valentino Rossi...
Com esta lei foi dado um grande passo em nome da mobilidade e do meio ambiente, no entanto espero e acredito que este passo seja em beneficio de todos nós, não de aumento de números referentes aos desastres nas estradas.