sexta-feira, maio 30, 2008

V Jornada pelo investimento no interior: A Quinta de Pêro Martins em Figueira de Castelo Rodrigo


A Quinta Pêro Martins é um espaço de turismo rural em Figueira Castelo Rodrigo.
Um espaço moderno num mundo rural onde poderá desfrutar das magníficas paisagens e do sossego característicos da região.
Este projecto pretendeu adaptar uma habitação rural beirã a unidade de turismo em espaço rural – turismo rural – chamada Quinta de Pêro Martins, numa aldeia do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, Quintã de Pêro Martins. Pretendeu-se ao mesmo tempo conservar os aspectos mais marcantes e interessantes do núcleo de arquitectura rural e prestar aos hóspedes um serviço de qualidade, com conforto, comodidade e diversidade de actividades de animação turística.

Mais informações e Contactos em http://www.quintaperomartins.com

domingo, maio 25, 2008

Combustiveis a dependência do sistema!!!!


"A Galp subiu este fim-de-semana, pela 18ª vez, o preço dos combustíveis. A Associação Nacional dos Revendedores de Combustíveis (ANAREC) admite fazer um abaixo-assinado a pedir a intervenção do Presidente da República na escalada dos preços. A BP não segue, para já, a subida.




"Se o Presidente já está sensibilizado para o problema e ouviu o secretário-geral da OPEP dizer que o negócio está maluco, que não há falta de petróleo e que não se justificam preços destes – fruto da desvalorização do dólar e da especulação –, temos de pedir a alguém com estatuto moral reconhecido pelos portugueses que ponha cobro a isto", diz Augusto Cymbron, presidente da ANAREC. "Em vez de as pessoas promoverem um boicote às petrolíferas [BP, Galp e Repsol], que vai apenas prejudicar os revendedores, devem pedir a intervenção do Presidente da República", afirma Cymbron, adiantando que poderá ser a própria ANAREC a "abrir na internet o abaixo-assinado".

Para a ANAREC, Cavaco Silva pode pedir "bom senso" a quem tem responsabilidades, entre os quais "o ministro das Finanças, o ministro da Economia e o presidente da Galp", Ferreira de Oliveira.

"Estarmos a falar de 130 e 135 dólares por barril é pura especulação, é enganar os contribuintes e temos de dizer basta", adianta.

Recorde-se que o Governo pediu um estudo à Autoridade da Concorrência para verificar se existe cartelização no sector. As conclusões serão enviadas ao Parlamento no final do mês.

ENGANO DA GALP CONFIRMA-SE

Na última semana, um e-mail interno confirmava a subida do preço dos combustíveis da Galp. No dia seguinte, apesar de a informação ter sido encaminhada a alguns revendedores, a empresa veio prontamente desmentir o aumento, justificando o erro como uma "falha de comunicação".

Este fim-de-semana, a Galp acabou por aplicar na prática aquilo a que, 48 horas antes, apelidou de "engano" e concretizou a 18º subida no preço dos combustíveis: o litro da gasolina 95 custa agora 1,49 euros e o da 98, 1,63. O gasóleo, com um aumento de 3 cêntimos, chega aos 1,41 euros.

À LUPA

SUBIDA MANTÉM-SE

A maioria dos analistas contactados pela Bloomberg acredita que o preço do barril de petróleo vai continuar a subir até ao final do mês.

APELO AO BOICOTE

O e-mail e os SMS têm sido a forma de protesto escolhida pelos consumidores contra a subida de preços. A mensagem é simples: o apelo para que ninguém abasteça na Galp, BP e Repsol.

BARRIL BATE MÁXIMOS

Na última semana, o preço do barril de petróleo ultrapassou a barreira dos 135 dólares em Nova Iorque e os 134 dólares em Londres.

FECHO DE POSTOS

O presidente da Galp, Ferreira de Oliveira, já admitiu a possibilidade virem a ocorrer fechos de postos de abastecimento se se mantiverem as subidas de preços." IN Coreio da Manhã de 24 de Maio de 2008.

Todo o português gosta de andar de automóvel, esse facto é inegável, faz parte do nossa cultura nos exibirmos e de nos mostrarmos na estrada, quer pela aparência do nosso automóvel, quer pela cilindrada, é algo que faz parte da nossa cultura. Proveniente de gerações anteriores, ao nível de tradição e costume que tanto caracteriza o povo luso.
Apesar de não PRODUZIRMOS PETRÓLEO, E DE NÃO POSSUIRMOS TECNOLOGIA AO NÍVEL DE MOTORES DE COMBUSTÃO QUE SE MOVAM A UM COMBUSTÍVEL ALTERNATIVO, os automóveis da nossa praça à beira mar plantados, continuam a ser um meio previligiado nos grandes centros urbanos de movimentos pendulares de casa para o trabalho.
Em detrimento do transporte público.
Existem várias razões para esse facto, as mais apontadas pela população são:
- Falta de articulação entre os transportes públicos
- Preço do passe social
- Horários e trajectos desadequados com as reais necessidades dos utentes
- Segurança dos mesmos
- aliado à eterna mentalidade que o transporte público é apenas usado pelas classes menos abastadas.
- Já agora o facto de muitos pápás da nossa praça levarem os seus filhos de carro para o infantário e escola, por razões de facilidade de gestão do seu dia a dia

No meu entender tudo isto são DESCULPAS, PROVENIENTE DE UM POVO POUCO INSTRUÍDO, BACOCO AO NÍVEL DO ETERNO PROVINCIANISMO QUE TANTO CARACTERIZOU OS MEIOS RURAIS PORTUGUESES.
Também concordo que os os transportes públicos, podem e devem ser melhorados, ao nível da segurança pública, e de adaptação dos mesmos às reais necessidades dos utentes, no entanto cabe a nós utentes criar movimentos cívicos em torno dos mesmos, sempre acreditei que a UNIÃO FAZ A FORÇA!
Pois do mesmo modo que se cria um movimentos por forma a não usar determinadas gasolineiras, pode se criar formas de mostrar aos operadores dos transportes públicos o nosso descontentamento em relação a muitos aspectos.
Será assim tão difícil????
Quanto ao aumento dos combustíveis, e ao tão falado diminuição do preço dos mesmos deixo algumas sugestões que creio que poderiam vir ajudar:
- Porque não os automóveis que gastem menos combustíveis, não pagarem Isp, esta medida poderia servir também para os ciclomotores e motociclos.
- Porque não adoptar a directiva 91/439/CE para que seja possível a condução de motociclos até 125CC por possuidores de carta de categoria B (ligeiros).
- Criar um passe social que seja de acordo com os rendimentos dos utentes passado pelo serviço de finanças (em vez de andarem apenas a penhorar as PME, deixando o peixe graúdo fazer o que lhes apetece, porque não fazerem algo de útil)
- Criação de comissões de utentes, de cada meio de transporte, com poder de decisão na estratégia a adoptar por parte de cada operador.
Todas estas medidas podem, resultar num menor efeito do aumento do preço do petróleo nas nossas carteiras e no próprio meio ambiente, resta saber se existe vontade cívica de querer mudar as coisas.......

sábado, maio 10, 2008

Bob Geldof - O exemplo de falar o que pensa!!!!!!




"Lisboa, 08 Mai (Lusa) - O empresário Joe Berardo considerou hoje, em declarações à agência Lusa, que Bob Geldof não sabe do que está a falar quando afirma que "Angola é um país gerido por criminosos".

O empresário garantiu à Lusa que não tem negócios naquele país africano, mas, no seu entender, o desenvolvimento económico e social dos últimos anos deve ser elogiado e apoiado.

"Geldof pode ter sido muito bom artista, mas revela uma grande ignorância quando fala sobre Angola", afirmou.

"Portugal deve apoiar Angola, um país que atravessa um processo de transição política e que caminha para a democracia plena", afirmou Joe Berardo, acrescentando mesmo que o futuro de Portugal e dos portugueses passa muito por África e por Angola em particular.

As críticas de Berardo resultam das afirmações do cantor Bob Geldof, numa conferência na terça-feira em Lisboa, promovida pelo Banco Espírito Santo e pelo semanário Expresso, segundo as quais Angola "é um país gerido por criminosos" e tem "das casas mais ricas do mundo", mesmo "mais caras" do que em Londres ou Nova Iorque.

O BES, refira-se, demarcou-se desde logo das afirmações de Geldof.

As ligações de Berardo a Angola têm, hoje, um nome: Millennium bcp, o maior banco privado português, do qual é um accionista de referência, assim como a Sonangol.

Sobre esta presença de Angola no capital do BCP, Berardo não tem dúvidas em afirmar que "a Sonangol é muito bem-vinda e que o BCP e o país beneficiam, e muito, deste investimento".

Portugal deve dar as boas-vindas ao capital angolano, como os angolanos têm dado as boas-vindas aos empresários portugueses, acrescentou.

O empresário reconheceu a existência de focos de corrupção e de pobreza em Angola, mas questionou: "E na China e na Índia ou mesmo nos Estados Unidos não há?".

Mais importante, disse, é avaliar o percurso de um país que saiu de uma guerra civil ainda há poucos anos e que é hoje uma das economias que apresenta maiores taxas de crescimento em todo o mundo.

"Este crescimento beneficia toda a população", enfatizou.

Sem fugir as questões sobre a governação e transparência do regime político angolano, liderado por José Eduardo dos Santos, Berardo considerou que um país com um desenvolvimento económico acelerado como o angolano, e com a sua história recente, precisa de uma liderança forte, sob pena de se pôr em causa o trabalho que está a ser feito.

Joe Berardo considerou que Angola não precisa do seu investimento financeiro. Prefere, antes, apoiar o desenvolvimento cultural do país e, neste contexto, afirmou à agência Lusa que está disponível para promover exposições e outras iniciativas culturais através da sua Fundação, que tem dezenas de peças de arte africanas."
In Lusa Noticias de 8 de Maio de 2008.

Quando um activista fala a verdade em frente a um poderoso grupo económico, demonstra por um lado coragem e falar o que muito boa gente pensa mas não diz.
Se por um lado, o petróleo e os diamantes ditam as regras da economia actual, e dos interesses instalados, o facto de o presidente angolano ser o 10º homem mais rico do mundo segundo a revista forbes, o que é um facto é que o povo Angolano, não vive ainda em condições de extrema dificuldade de sobrevivência.
Já agora Sr. Berardo, o seu conceito de desenvolvimento, é ERRADO, quando fala em desenvolvimento económico, fale da Suécia, Noruega, Luxemburgo, etc.
As suas declarações de desenvolvimento referem - se ao conceito de crescimento económico, pois a riqueza gerada em Angola através dos seus recursos não é distribuída de forma uniforme pela população, fica apenas com uma elite (politica, e de empresas multinacionais).
Leia de vez em quando, um pouco de cultura económica só lhe fica bem!!!!!!