“O Governo aproveitou uma plateia de empresários para defender as
mexidas na TSU e mostrar o desagrado com as críticas que têm feito.” – Diário Económico 19/09/2012
Desde o dia 7 de Setembro após a comunicação do
actual primeiro-ministro que os portugueses perceberam que já não existe classe
politica em quem confiar.
Este triste fado teve como consequência uma
manifestação pacífica ao nível do 1º de Maio de 1974 em adesão, para dizer
basta ao rumo das políticas económicas em Portugal nos últimos anos.
Agora interrogo me: e o corte da despesa tem realmente existido, ou continuamos a enganar
os portugueses?
Pois
se bem me lembro andavam a cortar “gorduras” , e a reduzir despesa como
privatizar as poucas empresas que davam lucro do estado….
No
entanto o pior trabalho, contínua por fazer, para começar acabar com os
privilégios salariais da classe politica ao reduzirem os salários em 50%.
Abrir
uma auditoria às nomeações politicas e boys que entram para o estado pois é
inadmissível andarem a mandar pessoas embora por uma porta e por outras
clientelas partidárias a entrarem.
Não
vale voltar a falar do fim das PPP e das rendas que o estado paga a estes
lobbies pois quase diariamente vários comentadores falam disso.
Acções
judiciais a titulares de cargos políticos e dirigentes do estado que durante o
exercício das suas funções tivessem prejudicado com as suas acções o estado
português, tendo como punição mínima penhora de bens a favor do estado e de
instituições de solidariedade nacional.
Enfim
se as pessoas fossem sérias e não se encontrassem comprometidas com alguns
lobbies párias que por ai tresandam iriam tomar algumas destas medidas em
consideração.
É
ainda mais gritante observar, que muitos comentadores económicos reafirmam
solenemente que os cofres públicos se encontram delapidados em virtude da
gestão danosa a que tem sido sujeito, no entanto esquecem se que esta
delapidação a meu ver continua.
Muitos
afirmam que esta medida vai servir meramente para aumentar receita de estado e
evitar despedimentos massivos do estado e que não restam alternativas...
Em
vez disso resta-nos indignarmos das formas que acharmos mais correcta, pois
acredito piamente que todos queremos um futuro melhor para Portugal, aplicando
a meu ver esta máxima:
“Políticos
e fraldas devem ser trocados de tempos em tempos pelo mesmo motivo.” – Eça de
Queiroz
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